Nas vésperas da realização de mais uma edição da Festa de Nossa Senhora do Desterro, alguns símbolos dessa fé voltam à tona. Os cantos e orações, verdadeiros sinais de devoção, marcam a história de um povo.
Na paróquia de Marilândia, dois hinos são dedicados a padroeira. Um produzido no início da década de 50 e outro, mais recentemente, criado por Sinval Madeira no final dos anos 90.
O primeiro hino, criado por Luci Cândida Tavares e musicado por Dinalva Madeira, foi por muitos anos o único. Depois de criada, a composição foi levada a Dom Cristiano, bispo da Diocese de Divinópolis naquela época, que prontamente aprovou.
Além da música, Luci também criou a oração de Nossa Senhora do Desterro, que é utilizada até hoje. O texto também foi levado a Dom Cristiano junto com a música e aprovado pelo representante da igreja.
No ano que a Diocese aprovou as criações, a principal igreja da paróquia de Marilândia ainda não era santuário.
Oração a Nossa Senhora do Desterro criada por Luci Tavares:
Ó mãe de misericórdia, Nossa Senhora do Desterro, afastai todo mal que vier sobre nossa casa, sobre nós.
Ó mãe de misericórdia, intercedei por nós junto a Deus pedindo-lhe perdão pelas nossas ofensas. Cobri-nos com a vossa proteção! Mãe de bondade, valei-nos na hora da tentação, confiamos em vosso auxilio. Por Cristo nosso Senhor, Amém!
Música criada por Luci Tavares e musicada por Dinalva Madeira:
Ó Senhora do Desterro, nossa mãe de bondade. Desterrai todos os males, faça essa caridade (bis)
Ela é nossa padroeira, nossa mãe de bondade. Desterrai todos os males, faça essa caridade (bis)
Em volta do Egito, esse nome recebeste. De senhora do Desterro, que de nós compadecestes (bis)
Ela é Sagrada Família, ó mãe de bondade. Desterrai todos os males, faça essa caridade (bis)
Ó Senhora do Desterro em companhia de José e também de vosso filho, Jesus de Nazaré (bis)
Em vosso santuário todos vem lhe visitar, pedindo o vosso auxilio para os males desterrar (bis)
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