SANTUÁRIOS
Lugares de redenção e devoção
Construído no alto, num local privilegiado, por muitos anos o santuário de Nossa Senhora do Desterro foi propriedade particular do fazendeiro Manuel de Carvalho da Silva e era usado como um local de orações, agradecimentos e pedidos, até que o terreno com o santuário foi doado à diocese.
Com quase 300 anos, a construção ainda mantém viva entre suas paredes, pinturas e altares, a história de toda uma comunidade.
Santuário de Nossa Senhora do Desterro em 1955.
Igreja de Nossa Senhora do Desterro, com seu adro frontal (que foi parte do cemitério até 1894). Foto de 1970.
Santuário de Nossa Senhora do Desterro. Foto de 2016. A construção foi tombada pelo IEPHA em 2006, na gestão da Dra. Jurema Machado.
Altar do Santuário de Nossa Senhora do Desterro em 2014.
No altar-mór: Nossa Senhora do Desterro, padroeira do lugar, São José de Botas e o Menino Jesus já crescido. Essas são esculturas de madeira do século XVIII.
Altares após a reforma do Santuário
de Nossa Senhora do Desterro.
A construção da igreja data do século
XVIII, sendo concluída em 1775 conforme
a placa acima do altar Mór.
Foto da reforma finalizada em julho de 2016.
Um dos três sinos originais produzidos no século XIX, com o antigo Brasão do Império do Brasil oficializado em 1822 em evidência.
Vista parcial do centro histórico do Arraial do Desterro, em destaque a Igreja do Rosário, já demolida.
Imagem da primeira metade do século XX. Estima-se década de 1930.
FAZENDA BOA VISTA
Registro de 1980 da fazenda Boa Vista, construída pelo sesmeiro Português, Manuel Carvalho da Silva.
Casarão da fazenda Boa vista em cores em meados dos anos 2000.
PELAS RUAS DO PASSADO
Praça da rua Ribeiro Pena. Foto tirada em frente o bar do Marcelo Madeira, em meados dos anos 90.
Praça da rua Ribeiro Pena, centro de Marilândia em 1993. Foto tirada em frente a antiga mercearia Santo Antônio de Antônio Marques, o Tunico.
Centro de Marilândia em meados de 1970.
Praça Manuel Carvalho da Silva em meados dos anos 2000.
Praça central
Praça central em 1970.
Praça da Rua Ribeiro Pena em meados de 1970.
Praça da Rua Ribeiro Pena em meados de 1970.
Foto do "pé do morro" do bairro Areão sem asfalto em 1995.
LAGE, A GRANDE PEDRA
um lugar de refúgio, rezas e histórias.
A lage é o ponto mais alto e mais visitado da região. Uma pedra cheia de mistérios e histórias. Nela encontramos pegadas, de acordo com os causos dos moradores, que foram deixadas por São José e o menino Jesus que ali passaram com o seu burrinho. Também encontramos nela um muro possivelmente construído por escravos das fazendas ali próximas, que se refugiavam lá.
Nessa grande pedra também era rezado, todo mês de maio, o terço de Santa Cruz.
Foto tirada em 2018.
Foto tirada em 2019.
Muro construído por escravos. Foto de 2019.
Descida do lado direito. Foto de 2019.
Muro construídod por escravos, subida do lado direito. Foto de 2019.
Base do cruzeiro onde era rezado o terço de Santa Cruz. Foto de 2019.
Pegada de São José.
Pegada do casco do burrinho.
Pegada do menino Jesus.
UM VOO NA GRANDE PEDRA DE MARILÂNDIA/MG
Filmagem com drone feita por Paulo Clebicar em Maio de 2019..
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RELIGIOSIDADE POPULAR
A devoção de um povo
Antiga formação da Folia de Reis. (Foto sem data)
A Folia de Reis é uma festividade Católica onde é celebrada a visita dos três Reis Magos (Gaspar, Melchior - ou Belchior - e Baltazar) ao Menino Jesus. Foto de 2015.
A celebração dura 12 dias, começando em 24 de dezembro, véspera do nascimento de Jesus, até o dia 06 de janeiro, data da chegada dos Reis Magos chegam em Belém. Foto de 2015.
Durante os dias de festa, o grupo de foliões visitam as casa que abrem as portas e cantam suas músicas alegres em louvor ao nascimento do menino Jesus. Entre os componentes estão os mestres, que contam os versos na chegada; os contra-mestres , que representam os reis magos; o palhaço, que representa os soldados do rei Herodes disfarçados e que dança arrependido quando encontra o menino Jesus.
Terço de Santa Cruz rezado na Lage em 1993.
Terço de Santa Cruz rezado na lage da pedreira, na comunidade rural da Lavrinha. Foto de 2017.
Cruzeiro, comunidade da Lavrinha. Foto de 2019.
Terço de Santa Cruz rezado na lage, comunidade da Lavrinha. Foto de 2019
Encomendação das almas, uma antiga
tradição realizada no distrito no período
da quaresma, quando os rezadores
percorrem as ruas do lugar entoando
cânticos e convidando aos moradores
a rezarem pelas almas. O rito se
encerra no cemitério próximo à meia noite. Foto de 2013.
Matraca. Instrumento utilizado para despertar os moradores que dormem para rezarem pelas almas. Foto de 2013.
Procissão do encontro, Semana Santa. Foto de 2018.
Procissão do encontro, Semana Santa. Foto de 2018.
Túmulo que se reza na encomendação de almas. Foto de 2013.
Procissão do enterro, sexta-feira da paixão. Foto de 2015.
Encenação da Paixão de Cristo, Semana Santa. Foto de 2018.
Festa de Nossa Senhora do Desterro em 1960 com a presença de padre Libério.
Festa de Nossa Senhora do Desterro. Foto de 2012.
Festa de Nossa Senhora do Desterro. Foto de 2012.
Celebração realizada na festa de Nossa Senhora do Desterro. Foto de 2018.
Passagem do manto durantre uma missa na Festa de Nossa Senhora do Desterro. Foto de 2018.
Festa do Reinado. Foto de 2015.
Festa do Reinado. Foto de 2015.
Festa do Reinado. Foto de 2015.
Festa do Reinado. Foto de 2015.
Festa do Reinado. Foto de 2015.
Festa do Reinado. Foto de 2015.
Festa do Reinado. Foto de 2015.
Festa do Reinado. Foto de 2015.
Festa do Reinado. Foto de 2015.
Festa do Reinado. Foto de 2019.
Festa do Reinado. Foto de 2019.
Festa do Reinado. Foto de 2019.
"CARREANDO A SAUDADE"
A FESTA DO CARRO DE BOI
A Festa do Carro de Boi era uma das festas importantes no distrito de Marilândia, toda a população se reunia para organizar e aproveitar os seus vários momentos. A festa sempre acontecia no mês de agosto e tinha como ponto alto o desfile de carros de boi, a cavalgada e o rodeio, atrações que acontecia no domingo, único dia da festa.
Também aconteciam concursos para eleger a rainha do rodeio. Além disso, shows com cantores regionais e barraquinhas eram realizados.
Hoje, a festa é registrada na memória dos moradores e ainda deixa saudades, mesmo com suas poucas edições, mas edições que marcaram a vida de cavaleiros e carreiros que participavam da festança.
Fotos de 1997.
OBJETOS DE UM OFÍCIO
Mais do que é um ofício, foi o aprendizado de cada nova experiência e lição.
Um conhecimento para todos.
A maior parte das pessoas que viviam no arraial do Desterro dependiam do trabalho na área rural. Trabalhavam na lavoura, na agricultura, plantando e colhendo alimentos necessários para sobrevivência. Era no campo que muitas pessoas criavam, e até hoje criam, animais e produtos que eram comercializados na cidade. Além disso, ainda prestavam serviços como de quitandeiras, lavadeiras, costureiras e barbeiros.
BALANÇA USADA PELA FAMÍLIA LIDUÁRIO.
PILÃO DE SOCAR ARROZ E CAFÉ.
LEITEIRAS USADAS PELA FAMÍLIA LIDUÁRIO.
FORNO DE ESQUENTAR RAPADURA USADO PELA FAMÍLIA SILVA.
CALDEIRÃO USADO PELA FAMÍLIA SILVA.
BALANÇA DE MADEIRA USADA PELA FAMÍLIA SILVA.
DESNATADEIRA DE LEITE USADO PELA FAMÍLIA SILVA.
PENEIRA DE BAMBÚ USADA PELA FAMÍLIA LIDUÁRIO.
BALDE DE TIRAR LEITE USADO PELA FAMÍLIA LIDUÁRIO.
FORNO DE TORRAR FARINHA, USADO PELA FAMÍLIA SILVA.
TACHO DE COBRE USADO PELA FAMÍLIA SILVA.
CALDEIRÃO USADO PELA FAMÍLIA LIDUÁRIO.
FOGÃO DE LENHA USADO PELA FAMÍLIA LIDUÁRIO.
ENGENHO DE CANA USADO PELA FAMÍLIA SILVA.
ROCA DE FIAR USADA PELA FAMÍLIA RIBEIRO.
MÁQUINA DE COSTURA USADA PELA FAMÍLIA SILVA.
ARADO USADO PELA FAMÍLIA LIDUÁRIO.
FORNO DE BARRO USADO PELA FAMÍLIA GUIMARÃES.
BARBEARIA DA FAMÍLIA GUIMARÃES.
COLHEITA DE CAFÉ.
MEMORIAL
"O que a memória ama fica eterno." Adélia Prado
Tudo o que ficou registrado nas lembranças, tudo o que faz de Marilândia o que é