Por João Pedro Cardoso
Fransciane Guimarães, criadora e diretora do Museu do Desterro, graduou em história pela Universidade do Estado de Minas Gerais no final do mês de fevereiro. O trabalho de conclusão de curso que teve o nome “DO DESTERRO A MARILÂNDIA: História, memória, tradições e fontes” foi avaliado em 100% pela banca presente. A produção conta tradições do Desterro, primeiro nome de Marilândia, a partir de um olhar da população encontrado nas fontes reunidas e vem coroar um trabalho construído ao longo do curso. Estavam presentes na defesa a professora orientadora Flávia Lemos Mota de Azevedo, o professor Douglas Souza Angeli e a professora Vanda Lúcia Praxedes.
A dissertação foi construída visando reunir e analisar fontes publicadas que relatam a origem, ocupação, tradições culturais e o desenvolvimento do distrito que atualmente pertence ao município de Itapecerica, problematizando os sentidos e representações atribuídas a partir de memórias e histórias locais registradas, facilitando o acesso e o compartilhamento de saberes locais. Busca, também, compreender a importância de incluir esses saberes no ensino formal, de maneira que possam ser usados por educadores de forma a contribuir para a alfabetização cultural como via de desenvolvimento do conhecimento histórico e do fortalecimento das identidades socioculturais dos sujeitos, estimulando o conhecimento, valorização e a preservação do patrimônio cultural constituído do Desterro a Marilândia.
Fransciane, enquanto estudante, participou da criação de projetos importantes como o “Histórias do Desterro”, um dos primeiros movimentos recentes de pesquisa sobre Marilândia. Também participou do “Nas trilhas de Minas”, projeto que teve abrangência local, regional e estadual, criado e conduzido pela Escola Estadual “Carmelo Mesquita”, que fica no distrito.
O TCC deve ser disponibilizado em breve e poderá ser acessado no acervo bibliográfico da UEMG.
Comentarios